quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Jogo

KISHIMOTO (1994:21) salienta que “(...) o jogo favorece o aprendizado pelo erro e estimula a exploração e a solução de problemas. O jogo, por ser livre de pressões e avaliações, cria um clima adequado para a investigação e a busca de soluções. O benefício do jogo está nessa possibilidade de estimular a exploração em busca de respostas, em não constranger quando se erra.”
KISHIMOTO, Tizuko Morchida – O jogo e a educação infantil. Pioneira: São Paulo, 1994, 21p.


Ao jogar, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende, negoceia e, sobretudo, estimula a curiosidade, a auto-confiança e a autonomia. Aprende a conviver em grupo e a lidar com frustrações quando não ganha o jogo, apura a concentração e a atenção sobre tudo o que se está a passar à sua volta. Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.
O Jogo traduz o real para o que se passa no mundo infantil. Quando brinca, a criança apura o intelecto e a sensibilidade. É muito importante que os adultos respeitem a ludicidade, pois é o espaço para a expressão mais genuína do ser. É o espaço e o direito que a criança tem para o exercício da relação afectiva com o mundo, com as pessoas e com os objectos que a rodeiam.
O Jogo também está associado à autonomia. Deixar a criança fazer,é meio caminho andado para que ela perceba que não depende do adulto para tudo. Por outro lado, a presença do adulto desafia a criança a querer mostrar que sabe e que é capaz de jogar com alguém maior do que ela.
O momento em que a criança está a jogar pode ser mágico e precioso!

Postado por Mar

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